Um perfil com imagens
de mulheres flagradas nas estações da Companhia do Metropolitano de São Paulo
(Metrô) levanta queixas indignadas de internautas. O perfil foi criado para dar
visibilidade às "beldades de vagão" - na descrição do criador. Mas
reúne imagens de decotes e foca partes do corpo das passageiras.
Elas
aparecem caminhando por corredores, lendo livros, aguardando a parada ou
esperando na plataforma a chegada do trem. Em uma delas, na Estação Paulista
(Linha 4-Amarela), a descrição apresenta a moça de shorts jeans curto, de
costas: "Quem aí curte uma ruivinha?"
A
historiadora Vanessa Gravino, de 34 anos, revoltou-se e pediu ao Facebook que
tirasse a página do ar. "É grosseiro, machista e inaceitável." O
autor, que não quis se identificar, defende-se. "Hoje, a mulher é objeto,
como o homem também é."
"Quem aí curte
uma ruivinha?' é uma das mensagens postadas no controverso perfil no Facebook
O
Metrô e o Facebook disseram que não se manifestariam.
Polêmica internacional
No mês passado, um mural com temática similar causou polêmica no site Reddit. Usuários eram convidados a colocar fotos de mulheres que flagravam com câmeras onde quer que estivessem - nas ruas, em escolas e filas de restaurantes. As imagens se concentravam no busto e outras partes do corpo das 'vítimas'. Apesar de haver restrições contra fotografias de menores de idade, algumas imagens pareciam ter sido feitas por um professor do ensino médio, que fotografava suas alunas.
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